De Paris na década de 1960 à Londres nos 2000. Retrata a história de
vida de Madeleine (Catherine Deneuve e Ludivine Sagnier) e sua filha
Vera (Chiara Mastroianni), abordado o relacionamento delas com os homens
de suas vidas. Busca responder: como resistir à passagem do tempo e
resolver os nossos mais profundos sentimentos?
Dirigido por Christophe Honoré, o longa conta ainda com as presenças de Louis Garrel, Milos Forman e Paul Schneider no elenco.
Série Exposição
Mais uma Exposição no CCBB. Imperdível!!!!!
Corpos Presentes/Still Being , do escultor inglês Antony Gormley.
“Antony Gormley construiu uma das mais coerentes pesquisas estéticas
das últimas décadas da arte contemporânea. Baseando-se na tensão entre o
corpo e o espaço, ele criou espaços, redefiniu o vazio e o pleno,
endereçou a observação sobre o corpo como um procedimento participativo.
Para entender Gormley, é preciso ver com a pele, mensurar com os olhos e
se deixar ocupar pelo essencial sentido de presença, ferramenta
fundamental para vivenciar sua obra.
De longe, a obra dele pode
parecer obsessiva, estática e repetitiva. Ao se aproximar de suas
instalações, esculturas e obras em espaço público, muito mais se revela.
Sua capacidade de articular a percepção do espaço faz com que apareçam
as muitas camadas de como o corpo é o definidor do espaço. A casa que o
abriga. Se a pele é o contenedor da substância do corpo, a arquitetura é
o contenedor dos corpos que habitamos.
Moldando suas figuras
sempre a partir do seu próprio corpo, Gormley coloca-se na realidade
urbana como um ato de performance ocupa um espaço. Certa imposição dada
pelo estático, pela escala, pelo peso e pelo volume leva sua obra à
condição de interventor da consciência sobre a própria condição
humana. O ser estático.
Tentar colocar uma legenda em sua obra é
fazer o que ele faz perder o sentido. Gormley é um artista criador de
situações. Quando cria uma instalação em que ocupa os halls do Museu
Hermitage com todas as suas pinturas e esculturas, o contexto onde estão
inseridas passa a ser parte fundamental da obra. Assim como quando fez
Blind Light, em que uma caixa de fumaça engolfa o visitante, que em si
passa a ser a imagem da obra. Ou em Echigo Tsumari, em que a tensão de
cabos em uma casinha de agricultor japonesa é feita ao extremo, como que
a transformando em uma entidade. Diga-me onde estou que te direi quem
sou. Ele cria a situação, assim como um artista performático quando
insere o seu corpo em algum contexto. A equação transforma-se no
resultado. No processo de um ano e meio desenvolvendo este projeto,
pude acompanhar de perto a mente e a energia desse grande criador.
Obcecado por tudo, com uma capacidade de trabalho ímpar e o entusiasmo
de um jovem artista, ele nunca desiste. Atento aos detalhes, criador de
amigos e viajante irrequieto, o seu estúdio em Londres possui uma equipe
alinhada, com uma organização rara no mundo das artes. Processos
industriais aliados a processos superartesanais. Um excelente domínio da
ciência por trás da arte. Essa relação entre geometria, gravidade,
modelos tridimensionais, desenvolvimento e estudo de materiais leva a
sua obra a desafios de engenharia que redefinem espaços. Gormley gosta
do impossível e confia nos obsessivos.
O desafio nesta exposição
que reconstrói uma boa parte da trajetória do artista é encontrar o
corpo nas múltiplas facetas e linguagens que Antony Gormley explorou. Em
toda a sua obra, pode-se encontrar essa manifestação do corpo, às vezes
explícito, outras implícito, revelado em sua ausência. Mas é a
abstração do espaço negativo do corpo que revela o território poético
dele. Encontrar o que existe no vazio de cada corpo, ou o ar que ocupa o
espaço não corpo, é a forma de encontrar essa ideia de molde do que
somos. Os corpos de Gormley estão por toda parte, materializando-se e
desmaterializando-se nos espaços expositivos. Aprender a revelar
os corpos presentes é a essência desta exposição.
Uma das coisas
mais intrigantes na obra de Gormley é a busca pelo equilíbrio, pela
forte relação que suas obras possuem com a gravidade e seu centro de
balanço. Seu processo construtivo desafia as características dos
materiais e sua tensão em relação ao chão. Um corpo difere-se de um
monte de carne pela dignidade associada ao fato de esse corpo conseguir
se manter de pé. Esse aspecto cria um eixo vertical que se alia à
percepção dos campos horizontais produzidos pela inserção de suas obras
no espaço. O cruzamento desses dois eixos estabelece uma forma mítica,
que surge silenciosamente ao se observar sua obra. Uma relação entre
homens criando o espaço e as dimensões do lugar e do não lugar se
tensionando. O aqui e o além.
Corpos Presentes / Still Being abre
uma porta ao público brasileiro para o universo criativo e processual de
Antony Gormley, explorando uma ampla gama de formas de articular a
presença sensorial no espaço, como em obras como Breathing Room, até a
inter-relação entre o corpo e o espaço público, como na intervenção
Event Horizon. Passa pela riqueza de sua vivência em Porto Velho,
Rondônia, onde realizou o Amazonian Field, com seus milhares
de corpos buscando sentido, há vinte anos atrás, durante a Eco-92. Ainda
para esta exposição, Antony decidiu recriar uma de suas mais antigas
obras, Mother’s Pride, em que come o seu espaço dentro do pão de que é
feito. Um novo significado para a palavra pão de forma. A peça de maior
escala da exposição é a obra Critical Mass, em que maciças figuras de
630 kg cada estão suspensas e aglomeradas na rotunda, como uma chuva de
intenções diversas procurando uma posição improvável. Drift, Ferment e
Loss apresentam a dimensão de certa abstração na sua representação da
forma humana. Mas é Flesh que leva ao ponto mais radical do que ele faz:
nesse bloco de concreto, na forma mítica de uma cruz, está o molde
negativo de seu corpo, invisível, mas físico, absoluto e real. A matéria
carrega algo que não vemos, apenas intuímos. Essa tensão é estruturante
em sua obra, a presença física dissonante da percepção. Aquilo que não
sabemos o que é, mas sentimos que está. Ainda que sendo um Corpo
Presente.
‘Agora entre o meu ser e o ser alheio a linha de fronteira se rompeu.’ Waly Salomão
Para
se entregar à obra de Antony Gormley, não se deve se ater ao que está
visível aos olhos, mas sim a algo muito mais sublime e ao mesmo tempo
intenso, o sentimento de presença – algo que não é do léxico comum das
artes visuais, mas que quando ocorre desnuda o verdadeiro acontecimento
da arte. A consciência do espaço e a evidência de que temos antenas
psicofisiológicas, instrumentos ancestrais de percepção desenvolvidos no
berço mais profundo da história humana, são elementos de linguagem que o
artista usa para revelar o invisível em sua obra. Sua arte é mostrar o
que não pode ser visto.”
Marcello Dantas( Curador da Mostra)
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Série Exposição
Em agosto/ 2012 Exposição dos Impressionistas no CCBB/SP...imperdível!!!
A arte impressionista francesa a partir de agosto em São Paulo .
A partir do dia 4 de agosto o Centro Cultural Banco do Brasil/SP recebe a
mostra “: Paris e a Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu
d’Orsay de Paris, França” e apresenta uma Paris moderna – cidade que
atraiu artistas como Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir, Vincent Van
Gogh e tantos outros.
A mostra fica em cartaz até o dia 7 de outubro, com
entrada Catraca Livre. A curadoria fica a cardo de Caroline Mathieu,
Guy Cogeval e Pablo Jiménez Burillo.
Quem quiser conhecer mais sobre a arte francesa, vai se deparar com
seis módulos da exposição: “Paris: a cidade moderna”, “A vida urbana e
seus autores”, Paris é uma festa”, “Fugir da cidade”, “Convite à viagem”
e “A vida silenciosa”. Serão mais de 80 obras.
Imagens do Rio Sena e da catedral de Notre-Dame – retratadas, por
exemplo por Pisarro e Gauguin certamente farão parte do olhar do
visitante. Há ainda a opção de retratos da vida burguesa sob a óptica de
Renoir. Vale lembrar que todo o acervo bem do Museu d’Orsay – um dos
mais importantes museus do mundo, dedicado à arte do século 19.
Numa livre adaptação da obra literária 'Decamerão', Woody Allen
apresenta os encontros e desencontros de casais na Roma contemporânea.
Em Para Roma, Com Amor Woody Allen (Meia Noite em Paris) faz uma livre adaptação da obra Decamerão, escrita por Giovanni Boccaccio entre 1348 e 1353, trazendo a história para os tempos modernos. Na trama, Jesse Eisenberg ( A Rede Social), Penélope Cruz (Nine), Alec Baldwin (Simplesmente Complicado), Ellen Page (Juno) e o próprio Woody Allen são personagens de diferentes contos sobre encontros e desencontros que acontecem na charmosa Roma.
Jack (Eisenberg) é um estudante de arquitetura que mora em Roma com a
namorada. Nas ruas da cidade, ele encontra John (Baldwin), um arquiteto
renomado que relembra sua própria juventude enquanto acompanha e
aconselha Jack. Isso porque o jovem tem que lidar com a fato de que uma
amiga sexy e bonita (Page) de sua namorada irá visitá-los durante alguns
dias.
Enquanto isso, Jerry (Woody Allen) e Phyllis (Judy Davis) viajam para
Roma para conhecer a família do noivo de sua filha. Phyllis é uma
psicóloga que leva na esportiva as loucuras do marido, mal-humorado e
reclamão que está sempre comparando a aposentadoria com a morte.
Já Roberto Benigni (A Vida é Bela) é um morador de Roma, simples e trabalhador.Porém,
do dia para a noite, se transforma numa celebridade local, sendo
perseguido por câmeras e paparazzis, recebendo convites para entrevistas
e saindo com a atrizes mais belas e disputadas. Até a sua vida voltar
novamente ao normal.
Para completar o ciclo de histórias, um casal italiano. Antonio e
Milli sairam do interior a fim de encontrar com membros tradicionais da
família dele em Roma e, assim, tentar uma nova vida na cidade grande.
Porém, enquanto Milli se perde nas ruas da cidade enquanto procura um
salão de cabeleireiros, Antonio recebe a inesperada visita de uma
prostituta (Penélope Cruz) e tem que saber contornar a situação quando a
família dele chega.
(www.guia da semana)
Série Cinema: cenas inesquecíveis.
Cinema Paradiso
Quem não se emocionou na cena final de Cinema Paradiso?
Ali ,naquela fita estão todos os "cortes" que foram impedidos de passar na tela e que ele recebe como herança mais tarde!
A expressão de encantamento é nossa com certeza!
O filme é belo demais pelo roteiro,trilha sonora,artistas e cada vez que revejo me emociono pela delicadeza onde a amizade e o amor é simplesmente leve,puro e maravilhoso .
Anima Mundi 2012 / programação.
Uma boa pedida...Vamos curtir?!
Rio de Janeiro,13 a 22 de julho.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Recebi de uma aluna ,ao abrir o link clicar na imagem que a "tirinha"aumenta .
Bem interessante a criatividade, a idéia,a histórinha.
A Arte realmente faz a gente "viajar"!!
Quando a imagem lembra uma música...
Que nosso lado criança não se perca no tempo,que fique na alma e no coração!!
Bola de Meia, Bola de Gude
Milton Nascimento
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão
História da arte simplificada!
sábado, 7 de julho de 2012
Série propagandas TV:
Toing toing...cabelos cacheados é tudo.
Propagandas da Johnson Johnson ,vale a pena dar uma espiada.
Lindinhas!!
versão em português
versão em espanhol
Série Posters Antigos: Nescau.
Quem vai de "Nescao" aí?!!!
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Mais um pouquinho de Frida!!
"Bebo para afogar as mágoas. Mas as danadas aprenderam a nadar."
"Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade."
"Pinto a mim mesmo porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor." "Pintar completou minha vida. Perdi três filhos e uma série de outras
coisas, que teriam preenchido minha vida pavorosa. Minha pintura tomou o
lugar de tudo isso. Creio que trabalhar é o melhor."
[Frida Kahlo, Da autobiografia datada de 1953]
Frida Kahlo nasceu em 6 de julho de 1907 na casa de seus pais, conhecida como La Casa Azul (A Casa Azul), em Coyoacán, na época uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México e hoje um distrito. Seu pai, Guillermo Kahlo (1871-1941), nasceu Carl Wilhelm Kahlo, em PforzheimAlemanha, filho de Henriette Kaufmann e Jakob Heinrich Kahlo. A própria Frida afirmava que seu pai era de ascendência judaico-húngara,mas pesquisadores demonstraram que os pais dela não eram judeus, mas luteranosalemães.
Guillermo Kahlo chegou ao México em 1891, aos 19 anos de idade, e logo
mudou seu nome alemão, Wilhelm, para o equivalente em espanhol,
"Guillermo".
A mãe de Frida, Matilde Gonzalez y Calderón, era uma católica devota de origem indígena e espanhola.
Os pais de Frida se casaram logo após a morte da primeira esposa de
Guillermo, durante o nascimento do seu segundo filho. Embora o casamento
tenha sido muito infeliz, Guillermo e Matilde tiveram quatro filhas,
sendo Frida a terceira. Ela tinha duas meio-irmãs mais velhas. Frida
ressaltava que ela cresceu em um mundo cheio de mulheres. Durante a
maior parte de sua vida, no entanto, Frida se manteve próxima do pai.
Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite,
a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que
sofreu ao longo da vida. A poliomielite deixou uma lesão no seu pé
direito, pelo que ganhou o apelido de Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). Passou a usar calças, depois longas e exóticas saias, que se tornaram uma de suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo.
Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava
particularmente interessada na arte como uma carreira.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem .
Em 1925, aos 18 anos, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Então sofreu um grave acidente. Um bonde, no qual viajava, chocou-se com um trem. O pára-choque de um dos veículos perfurou-lhe as costas, atravessou sua pélvis e saiu pela vagina, causando uma grave hemorragia.
Frida ficou muitos meses entre a vida e a morte no hospital, teve que
operar diversas partes e reconstruir por inteiro seu corpo, que estava
todo perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes ortopédicos de
diversos materiais, e ela chegou a pintar alguns deles (como o colete de
gesso da tela intitulada A Coluna Partida'). Durante a sua longa convalescença, começou a pintar, usando a caixa de tintas de seu pai e um cavalete adaptado à cama.
Em 1928, entrou no Partido comunista mexicano e conheceu o muralista Diego Rivera,
com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido,
adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples, num estilo
propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a
identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita frequência
temas do folclore e da arte popular do México.
Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreveu para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declarou mais tarde: Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o Auto-retrato em um vestido de veludo (1926), Retrato de Miguel N. Lira (1927), Retrato de Alicia Galant (1927) e Retrato de minha irmã Cristina (1928).
Vida pessoal
Casa-se aos 22 anos com Diego Rivera, em 1929, um casamento tumultuado, visto que ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo, que era bissexual, teve um caso com Leon Trotski
depois de separar-se de Diego. Rivera aceitava abertamente os
relacionamentos de Kahlo com mulheres, mesmo eles sendo casados, mas não
aceitava os casos da esposa com homens. Frida descobre que Rivera
mantinha um relacionamento com sua irmã mais nova, Cristina, há muitos
anos, o que revoltou Frida. Ela os flagra na cama e num ato de fúria
corta todo o seu cabelo, que era bem grande, de frente ao espelho. Ela
fez isso pois seu amor era tão grande por ele e tomou tanta raiva do
marido que não conseguiu se vingar atacando ele e sim atacando a si
mesma. Sua irmã teve 6 filhos com seu ex-marido e Frida nunca a perdoou.
Após essa outra tragédia de sua vida, separa-se dele e vive novos
amores com homens e mulheres, mas em 1940
une-se novamente a Diego, e o segundo casamento foi tão tempestuoso
quanto o primeiro, marcado por brigas violentas. Uma curiosidade é que
ao voltar para o marido, ela construiu uma casa igual a dele do lado da
que eles tinham vivido. Essa casa era ligada por uma ponte e eles viviam
como marido e mulher mas sem morarem juntos de novo, e se encontravam
ou na casa dela ou na dele nas madrugadas. Durante o casamento, embora
tenha engravidado mais de uma vez, nunca teve filhos, pois o acidente
que a perfurou toda, comprometeu seu útero e deixou graves sequelas, que a impossibilitaram de levar uma gestação até o final, tendo tido diversos abortos.
Tentou diversas vezes o suicídio com facas e martelos,
devido sua vida extremamente infeliz, já que ela vinha sendo traída
pelo marido e viviam brigando, mas não tinha coragem de se separar de
vez dele, e também queria poder dar um filho a ele e nunca conseguiu.
Mantinha seus casos por fora do casamento mas sentia falta era dele, e
tinha que suportar outras mulheres armando confusão com ela por causa de
Diego, que tinha muitas amantes.
Em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo, que havia contraído uma forte pneumonia, foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar
como a causa da morte. Mas não se descarta que ela tenha morrido de
overdose, devido ao grande número de remédios que tomava, que pode ter
sido acidental ou não. A última anotação em seu diário, que diz "Espero
que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida",
permite a hipótese de suicídio.
Pesquisadores com base na autópsia de Frida acreditam que ela pode
ter sido envenenada por uma das amantes de seu marido, que tinham raiva
dela por ela ser a esposa.
Diego Rivera descreveu em sua auto-biografia que o dia da morte de Frida foi o mais trágico de sua vida.
Casa Azul, o museu
"A Casa Azul", residência de Frida e de seus familiares.
Quatro anos após a sua morte, sua casa familiar conhecida como "Casa
Azul" transforma-se no Museu Frida Kahlo. Frida Kahlo, reconhecida tanto
por sua obra quanto por sua vida pessoal, ganha retrospectiva de suas
obras, com objetos e documentos inéditos, além de fotografias, desenhos,
vestidos e livros.
(pt.wikipedia.org/wiki/Frida_Kahlo)
22ª Edição Arte de Portas Abertas /2012
Santa Teresa de Portas Abertas
Data: 06/Julho até 08/Julho de 2012
Organização: Chave Mestra – Associação Associação dos Artistas Visuais de Santa Teresa Telefone: 2507-5302 Site: http://www.chavemestra.com.br Endereço: Santa Teresa (nas ruas e ladeiras do bairro) Local: Santa Teresa Descrição:
O evento reúne mais de oitenta artistas que abrem seus ateliês para
visitação, estimulando a apreciação das artes visuais e o convívio com
os processos de trabalho e criação. O evento acontece nas ruas e
ladeiras do tradicional bairro carioca, possibilitando maior interação com as belezas arquitetônicas e culturais de Santa Teresa. Horário de funcionamento: das 10 às 18 horas
FONTE: Rio Guia Oficial
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Homenagem aos 120 anos de Copacabana
"Copacabana num dia de sol(2011) "
Acrílico sobre tela, 60 x 60 x 2 cm
Obra da Artista Vera Marina
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Aniversariante do dia 4 de julho.
Gina Lollobrigida
Atriz italiana, Luigina Lollobrigida nasceu a 4 de julho de 1927. Como desejava ser cantora ou pintora, ingressou na Escola de Belas Artes de Roma onde estudou pintura e escultura. Contudo, sendo uma jovem extremamente bela, acabou por participar em vários concursos de beleza, tendo ganho alguns, o que atraiu os cineastas italianos. Assim, a sua entrada no mundo do cinema foi um pouco acidental, tendo aceitado um papel naquele que viria a ser o primeiro dos cerca de 70 filmes da sua carreira -Aquila Nera (1946) - porque necessitava de dinheiro para pagar as aulas de canto. As propostas não pararam e, em pouco tempo, Gina tornara-se uma das principais estrelas do cinema italiano, considerada por muitos a "mulher mais bela do mundo", de acordo com o título de um dos seus filmes,La Donna più bella del mondo (1955). Estreia-se em Hollywood pela mão do cineasta John Huston no filmeBeat the Devil (O Tesouro de África, 1954), onde contracena com Humphrey Bogart. De regresso a Itália, em 1949 a atriz casa com um médico jugoslavo, Milko Scofic, com quem teve o seu único filho. O seu casamento iria durar 22 anos, até ao divórcio em 1971. Contracenou com atores tão famosos como Anthony Quinn, no filmeNotre Dame de Paris (1956), Burt Lancaster e Tony Curtis, no filmeTrapeze (Trapézio,1957), Steve McQueen e Frank Sinatra, no filmeNever So Few (1959), Rock Hudson - entre outros filmes conta-seCome September (1964) que ganhou um Globo de Ouro para Melhor Filme -, Sean Connery, emWoman of Straw (1965), entre tantos outros. Nos anos 70, ainda muito bela, Gina apareceu em muito poucas películas, tendo optado por se dedicar à fotografia, carreira que levou muito a sério e para a qual demonstrou possuir grande talento. Imersa nessa e noutras paixões relacionadas com as artes plásticas, Gina acabou por voltar a aparecer no pequeno ecrã na sérieFalcon Crest (1984) e noutros filmes europeus produzidos para televisão. A sua última aparição cinematográfica foi emXXL (1997). Com uma carreira invejável, Gina Lollobrigida ganhou o estatuto de estrela, e será sempre um símbolo na História do cinema. ( www.infopedia.pt)
Série: Cenas inesquecíveis do cinema.
Perfume de Mulher
Sinopse:Frank
Slade (Al Pacino), um tenente-coronel cego, viaja para Nova York com
Charlie Simms (Chris O’Donnell), um jovem acompanhante, com quem resolve
ter um final de semana inesquecível antes de morrer. Porém, na viagem
ele começa a se interessar pelos problemas do jovem, esquecendo um pouco
sua amarga infelicidade.(1992)
Série Propagandas Antigas.
Cartaz antigo do refrigerante Coca-cola .
(gruposerafim.com.br)
L i t e r a t u r a
Governo lança na Flip programas para internacionalizar literatura brasileira(JB/4 de julho de 2012)
A 1ª crônica no JORNAL DO BRASIL: "Leilão do ar", em outubro de 1969
Leilão do ar
(Quinta-feira, 2 de outubro de 1969) Carlos Drummond de Andrade
Nos
últimos tempos, vem acontecendo leilões de navios e leilões de ilhas,
não sei se de montanhas. O leiloeiro, diante de um público restrito, mas
de alto poder econômico (não há por aí gente em condições de arrematar
uma ilha ou um navio inteiro), faz se exatamente como se se tratasse de
um aparelho de chá ou de um lote de miudezas. Só que é estranho ver uma
ilha leiloada, com suas águas, plantas, bichos, minerais, caminhos,
casas e outras benfeotirias. Quem dá mais? Dou-lhe uma, dou-lhe duas...
De repente, ao entardecer, a ilha aparece no salão escuro, cercada de
dívida; emerge da papelada do espólio, ocupa a rua, caminhamos por ela
através dos lances do leilão, de gritos martelados.
Com o navio
sucede a mesma coisa. É um velho barco desmoralizado, mas como viajou!
Se tardar um pouco o leilão, êle se reduzirá a sucata. Vai afundando...
mas tudo que foi susto ou alegria de navegação vem a tona, e a sala se
enche de gíria da marujada, cabeludas histórias de bordo, ventos,
tempestades, tatuagens, o diabo sôlto no mar.Mesmo em ruínas, que nobre é
o navio, inclusive os cargueiros!
Agora
o leilão é outro: banal na aparência: pequenos objetos, bôlsa de
viagem, cristais, saboneteiras, latas, xícaras, taças de sorvete,
poltronas. Muitas poltronas. Muitas poltronas, em que os presentes podem
sentar-se, testando-lhes a comodidade. No entanto, êste é também um
leilão raro, o primeiro no gênero, de que tenho notícia no país: o de
uma empresa de aviação. Na loja da Avenida Graça Aranha, expõem-se os
tristes trastes da panair do Brasil. Coisas que escaparam de acidentes
aéreos, para vir sofrer o desastre em terra, com o esfacelamento da
companhia, que serviu a tanta gente por tantos anos.
Eu não ia
arrematar nada, mas incorporei-me à multidão de licitantes. Pareceu-me
ver um grande avião caído. Com os destroços varejados pelos curiosos.
Uns calculavam com frieza o valor dos lotes. Outros olhavam,
desinteressados. Algum raro pegava de uma peça. Apalpava-a, mirava-a
longamente. Tôdas as poltronas estavam ocupadas. Pelo que dizia um
cartaz, elas se adaptavam perfeitamente a um Volks, e serviam para
compor um living: estão em moda as poltronas geminadas. Eram tôdas de
avião, e só elas davam a ilusão de viagem. Mas a viagem era imóvel,
paralítica. Não havia aeromoça para trazer o lanche e gratificar os
passageiros com aquele sorriso circular que infunde coragem aos
apavorados. Nenhum sinal de tripulação. Não se apertavam cintos,
ninguém sentia nada. As coisas amontoadas, etiquetadas, vencidas,
falavam do ar, mas num pretérito mais-que-perfeito, e ninguém as ouvia.
Objetos acostumados a voar estendiam-se pelo chão, dou-lhe uma;
aguardavam um destino de hotel barato ou de casa pequena burguesa,
dou-lhe duas. De tapêtes voadores, as poltronas passavam a uma
domesticidade sedentária e pobre: dou-lhe três.
Assim acabava
aquilo que foi uma grande empresa nacional, cujo nome sonoro retinia por
tôda parte. Os aviões já tinham passado a outros donos; as instalações
serviam a outros fins; chegara a vez das poltronas e dos açucareiros,
das latas de comida, copos e cobertores, da bugiganga que antes,
integrada na máquina voadora, participava de suas propriedades mágicas,
pois o avião continua a ser mágico, à medida que a viagem aérea se torna
cada vez mais rotineira. E ninguém ali sentia nada de especial diante
do corpo derrotado na Panair, de seus intestinos à mostra. Quase todos
teriam usado suas linhas, comido seus jantares, lido seus jornais
brasileiros em Paris, mas a hora era de liquidação, e não de saudades. E
o leilão ficava mais lúgubre, quem dá mais? em meio à indiferença
geral, que é marca registrada de leilões. Dou-lhe três.
Em dado
momento, senti que uma das miniaturas de avião, que iam ser igualmente
apregoadas, manifestava sinais de inquietação. Positivamente, queria
evadir-se, fugindo à sorte comum. Num esforço de que não revelarei a
fórmula, encolhi-me todo para caber dentro do aparelho e, em silêncio,
como fazem os aviões decaídos de sua glória, êle rompeu as paredes do
edifício, e alçou vôo sobre o Rio de Janeiro levando-me consigo para
onde os aviões se tornam estrêlas inacabáveis, sem remorso dos homens.
A criatividade é simplesmente magnífica!
Algumas releituras de Vicent van Gogh.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Uma dica de teatro e poesia enviada por uma amiga querida,Marta Nunes.
(clique em cima da imagem)
Fernando Botero
Nas obras satíricas de Fernando Botero, políticos, militares e
religiosos, músicos e a realeza, são retratados com figuras
rotundas e sem movimento, assumindo a característica de vida humana
estática. De natureza humorística à primeira vista, as pinturas de
Botero são geralmente um comentário social com toques políticos.
Nascido em Medellin, Colômbia, Botero mudou-se para Bogotá em
1951 e realizou sua primeira mostra internacional no Leo Matiz
Gal. Partindo para Madrid em 1952, estudou na Academia de San
Fernando. De 1953 a 1955, aprendeu a técnica de afrescos e história da
arte em Florença, que tem influenciado suas pinturas, desde então.
De volta à Colômbia, expôs na Biblioteca Nacional, em Bogotá, e
começou a lecionar na Escola de Belas Artes da Universidade
Nacional; naquele mesmo ano, passou algum tempo no México,
estudando os murais políticos de Rivera e Orozco, cuja influência é
evidente em sua perspectiva política.
A visita de Botero aos Estados Unidos em fins da década de 1950 motivaria, dez anos mais tarde, sua volta à Nova Iorque
e o trabalho nesta cidade. Embora o expressionismo abstrato lhe
interessasse, buscou inspiração no renascentismo Italiano. Durante
este período, começou a experimentar a criação do volume em suas
pinturas, expandindo as figuras e comprimindo o espaço em torno delas,
uma qualidade que continua explorando ao pintar retratos de grupos
imaginários ou paródias sobre o trabalho de mestres famosos.
Com um grande número de exposições na Europa e nas Américas do
Norte e do Sul, Botero recebeu inúmeros prêmios, inclusive o
Primeiro Intercol, no Museu de Arte Moderna
de Bogotá, e figura no acervo dos principais museus em todo o mundo.
Desde o início da década de 1970, Botero divide seu tempo entre
Paris, Madrid e Medellin. (www.sampa.art.br)
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Art&design
(Mahshar.Design)
Criatividade é tudo!!!
Será que foi inspirada em Sharon Stone??
Propaganda da Hunday.
O Homem é despertado desde pequenininho a consumir e esse"cara"é poderoso!Rsrsrs
Quem ama cuida!!!
A Fish with a Smile (Um Peixe com um Sorriso), curta metragem de
animação de Taiwan que ganhou um prêmio especial no festival de Berlim
de 2006. Ecologicamente correto o filminho mostra a amizade de um homem e
um peixe.
Trata-se de um convite à liberdade e a compaixão para com todos os seres !