segunda-feira, 30 de julho de 2012

Série Cinema:                                              
                                                                  "Bem amadas"



 De Paris na década de 1960 à Londres nos 2000. Retrata a história de vida de Madeleine (Catherine Deneuve e Ludivine Sagnier) e sua filha Vera (Chiara Mastroianni), abordado o relacionamento delas com os homens de suas vidas. Busca responder: como resistir à passagem do tempo e resolver os nossos mais profundos sentimentos?

Dirigido por Christophe Honoré, o longa conta ainda com as presenças de Louis Garrel, Milos Forman e Paul Schneider no elenco.
Série Exposição

Mais uma Exposição no CCBB. Imperdível!!!!!

 Corpos Presentes/Still Being , do escultor inglês Antony Gormley.

 



“Antony Gormley construiu uma das mais coerentes pesquisas estéticas das últimas décadas da arte contemporânea. Baseando-se na tensão entre o corpo e o espaço, ele criou espaços, redefiniu o vazio e o pleno, endereçou a observação sobre o corpo como um procedimento participativo. Para entender Gormley, é preciso ver com a pele, mensurar com os olhos e se deixar ocupar pelo essencial sentido de presença, ferramenta fundamental para vivenciar sua obra.
De longe, a obra dele pode parecer obsessiva, estática e repetitiva. Ao se aproximar de suas instalações, esculturas e obras em espaço público, muito mais se revela. Sua capacidade de articular a percepção do espaço faz com que apareçam as muitas camadas de como o corpo é o definidor do espaço. A casa que o abriga. Se a pele é o contenedor da substância do corpo, a arquitetura é o contenedor dos corpos que habitamos.
Moldando suas figuras sempre a partir do seu próprio corpo, Gormley coloca-se na realidade urbana como um ato de performance ocupa um espaço. Certa imposição dada pelo estático, pela escala, pelo peso e pelo volume leva sua obra à condição de interventor da consciência sobre a própria condição humana. O ser estático.
Tentar colocar uma legenda em sua obra é fazer o que ele faz perder o sentido. Gormley é um artista criador de situações. Quando cria uma instalação em que ocupa os halls do Museu Hermitage com todas as suas pinturas e esculturas, o contexto onde estão inseridas passa a ser parte fundamental da obra. Assim como quando fez Blind Light, em que uma caixa de fumaça engolfa o visitante, que em si passa a ser a imagem da obra. Ou em Echigo Tsumari, em que a tensão de cabos em uma casinha de agricultor japonesa é feita ao extremo, como que a transformando em uma entidade. Diga-me onde estou que te direi quem sou. Ele cria a situação, assim como um artista performático quando insere o seu corpo em algum contexto. A equação transforma-se no resultado.  No processo de um ano e meio desenvolvendo este projeto, pude acompanhar de perto a mente e a energia desse grande criador. Obcecado por tudo, com uma capacidade de trabalho ímpar e o entusiasmo de um jovem artista, ele nunca desiste. Atento aos detalhes, criador de amigos e viajante irrequieto, o seu estúdio em Londres possui uma equipe alinhada, com uma organização rara no mundo das artes. Processos industriais aliados a processos superartesanais. Um excelente domínio da ciência por trás da arte. Essa relação entre geometria, gravidade, modelos tridimensionais, desenvolvimento e estudo de materiais leva a sua obra a desafios de engenharia que redefinem espaços. Gormley gosta do impossível e confia nos obsessivos.
O desafio nesta exposição que reconstrói uma boa parte da trajetória do artista é encontrar o corpo nas múltiplas facetas e linguagens que Antony Gormley explorou. Em toda a sua obra, pode-se encontrar essa manifestação do corpo, às vezes explícito, outras implícito, revelado em sua ausência. Mas é a abstração do espaço negativo do corpo que revela o território poético dele. Encontrar o que existe no vazio de cada corpo, ou o ar que ocupa o espaço não corpo, é a forma de encontrar essa ideia de molde do que somos. Os corpos de Gormley estão por toda parte, materializando-se e desmaterializando-se nos espaços expositivos. Aprender a revelar os corpos presentes é a essência desta exposição.
Uma das coisas mais intrigantes na obra de Gormley é a busca pelo equilíbrio, pela forte relação que suas obras possuem com a gravidade e seu centro de balanço. Seu processo construtivo desafia as características dos materiais e sua tensão em relação ao chão. Um corpo difere-se de um monte de carne pela dignidade associada ao fato de esse corpo conseguir se manter de pé. Esse aspecto cria um eixo vertical que se alia à percepção dos campos horizontais produzidos pela inserção de suas obras no espaço. O cruzamento desses dois eixos estabelece uma forma mítica, que surge silenciosamente ao se observar sua obra. Uma relação entre homens criando o espaço e as dimensões do lugar e do não lugar se tensionando. O aqui e o além.
Corpos Presentes / Still Being abre uma porta ao público brasileiro para o universo criativo e processual de Antony Gormley, explorando uma ampla gama de formas de articular a presença sensorial no espaço, como em obras como Breathing Room, até a inter-relação entre o corpo e o espaço público, como na intervenção Event Horizon.  Passa pela riqueza de sua vivência em Porto Velho, Rondônia, onde realizou o Amazonian Field, com seus milhares de corpos buscando sentido, há vinte anos atrás, durante a Eco-92. Ainda para esta exposição, Antony decidiu recriar uma de suas mais antigas obras, Mother’s Pride, em que come o seu espaço dentro do pão de que é feito. Um novo significado para a palavra pão de forma. A peça de maior escala da exposição é a obra Critical Mass, em que maciças figuras de 630 kg cada estão suspensas e aglomeradas na rotunda, como uma chuva de intenções diversas procurando uma posição improvável. Drift, Ferment e Loss apresentam a dimensão de certa abstração na sua representação da forma humana. Mas é Flesh que leva ao ponto mais radical do que ele faz: nesse bloco de concreto, na forma mítica de uma cruz, está o molde negativo de seu corpo, invisível, mas físico, absoluto e real. A matéria carrega algo que não vemos, apenas intuímos. Essa tensão é estruturante em sua obra, a presença física dissonante da percepção. Aquilo que não sabemos o que é, mas sentimos que está. Ainda que sendo um Corpo Presente.
‘Agora entre o meu ser e o ser alheio a linha de fronteira se rompeu.’ Waly Salomão
Para se entregar à obra de Antony Gormley, não se deve se ater ao que está visível aos olhos, mas sim a algo muito mais sublime e ao mesmo tempo intenso, o sentimento de presença – algo que não é do léxico comum das artes visuais, mas que quando ocorre desnuda o verdadeiro acontecimento da arte. A consciência do espaço e a evidência de que temos antenas psicofisiológicas, instrumentos ancestrais de percepção desenvolvidos no berço mais profundo da história humana, são elementos de linguagem que o artista usa para revelar o invisível em sua obra. Sua arte é mostrar o que não pode ser visto.”
Marcello Dantas( Curador da Mostra)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Série Exposição

Em agosto/ 2012 Exposição dos Impressionistas no CCBB/SP...imperdível!!!

A arte impressionista francesa a partir de agosto em São Paulo .

                                                                                            

A partir do dia 4 de agosto o Centro Cultural Banco do Brasil/SP recebe a mostra “: Paris e a Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França” e apresenta uma Paris moderna – cidade que atraiu artistas como Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir, Vincent Van Gogh e tantos outros.

A mostra fica em cartaz até o dia 7 de outubro, com entrada Catraca Livre. A curadoria fica a cardo de Caroline Mathieu, Guy Cogeval e Pablo Jiménez Burillo. 

Quem quiser conhecer mais sobre a arte francesa, vai se deparar com seis módulos da exposição: “Paris: a cidade moderna”, “A vida urbana e seus autores”, Paris é uma festa”, “Fugir da cidade”, “Convite à viagem” e “A vida silenciosa”. Serão mais de 80 obras.

Imagens do Rio Sena e da catedral de Notre-Dame – retratadas, por exemplo por Pisarro e Gauguin certamente farão parte do olhar do visitante. Há ainda a opção de retratos da vida burguesa sob a óptica de Renoir. Vale lembrar que todo o acervo bem do Museu d’Orsay – um dos mais importantes museus do mundo, dedicado à arte do século 19.

                            Van Gogh

 

Edgar  Degas

                   

 

                                                                       




 Fonte:http://catracalivre.folha.uol.com.br/2012/07/a-arte-impressionista-do-ccbb-a-partir-de-agosto

sábado, 14 de julho de 2012

Dica de Cinema.

  Para Roma ,Com Amor .

Numa livre adaptação da obra literária 'Decamerão', Woody Allen apresenta os encontros e desencontros de casais na Roma contemporânea.

 Em Para Roma, Com Amor Woody Allen (Meia Noite em Paris) faz uma livre adaptação da obra Decamerão, escrita por Giovanni Boccaccio entre 1348 e 1353, trazendo a história para os tempos modernos. Na trama, Jesse Eisenberg ( A Rede Social), Penélope Cruz (Nine), Alec Baldwin (Simplesmente Complicado), Ellen Page (Juno) e o próprio Woody Allen são personagens de diferentes contos sobre encontros e desencontros que acontecem na charmosa Roma. 

Jack (Eisenberg) é um estudante de arquitetura que mora em Roma com a namorada. Nas ruas da cidade, ele encontra John (Baldwin), um arquiteto renomado que relembra sua própria juventude enquanto acompanha e aconselha Jack. Isso porque o jovem tem que lidar com a fato de que uma amiga sexy e bonita (Page) de sua namorada irá visitá-los durante alguns dias.

Enquanto isso, Jerry (Woody Allen) e Phyllis (Judy Davis) viajam para Roma para conhecer a família do noivo de sua filha. Phyllis é uma psicóloga que leva na esportiva as loucuras do marido, mal-humorado e reclamão que está sempre comparando a aposentadoria com a morte.

Já Roberto Benigni (A Vida é Bela) é um morador de Roma, simples e trabalhador.Porém, do dia para a noite, se transforma numa celebridade local, sendo perseguido por câmeras e paparazzis, recebendo convites para entrevistas e saindo com a atrizes mais belas e disputadas. Até a sua vida voltar novamente ao normal.

Para completar o ciclo de histórias, um casal italiano. Antonio e Milli sairam do interior a fim de encontrar com membros tradicionais da família dele em Roma e, assim, tentar uma nova vida na cidade grande. Porém, enquanto Milli se perde nas ruas da cidade enquanto procura um salão de cabeleireiros, Antonio recebe a inesperada visita de uma prostituta (Penélope Cruz) e tem que saber contornar a situação quando a família dele chega.

(www.guia da semana)

 


Série Cinema: cenas inesquecíveis. 

Cinema Paradiso

Quem não se emocionou na cena final de Cinema Paradiso?
Ali ,naquela fita estão todos os "cortes" que foram impedidos de passar na tela e que ele recebe como herança mais tarde!
A expressão de encantamento é nossa com certeza!
O filme é belo demais pelo  roteiro,trilha sonora,artistas e cada vez que revejo me emociono pela delicadeza onde a amizade e o amor é simplesmente leve,puro e maravilhoso .
Anima Mundi 2012 / programação.
Uma boa pedida...Vamos curtir?!

Rio de Janeiro,13 a 22 de julho.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Recebi de uma aluna ,ao abrir o link clicar na imagem que a "tirinha"aumenta .
Bem interessante a criatividade, a idéia,a histórinha.
 A Arte realmente faz a gente "viajar"!!

http://img84.imageshack.us/img84/7596/nascimentodeumaartista.jpg

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Quando a imagem lembra uma música...
Que nosso lado criança não se perca no tempo,que fique na alma e no coração!!





Bola de Meia, Bola de Gude

Milton Nascimento

Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão
             História da arte simplificada! 

  




sábado, 7 de julho de 2012

Série propagandas TV:


                                                Toing toing...cabelos cacheados é tudo.
                               Propagandas da Johnson Johnson ,vale a pena dar uma espiada.
                                                                       Lindinhas!!

                                                          versão em português


                                                              versão em espanhol















Série Posters Antigos: Nescau.

 Quem vai de "Nescao" aí?!!!


                                              

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Mais um pouquinho de Frida!!

"Bebo para afogar as mágoas. Mas as danadas aprenderam a nadar."
 "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade." 
                "Pinto a mim mesmo porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor."
     "Pintar completou minha vida. Perdi três filhos e uma série de outras coisas, que teriam preenchido minha vida pavorosa. Minha pintura tomou o lugar de tudo isso. Creio que trabalhar é o melhor."
[Frida Kahlo, Da autobiografia datada de 1953]







CORES DE FRIDA KALH
(06/07/1907 - 13/07/1954)
 

                                                                                                                






Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón (Coyoacán, 6 de julho de 1907 — Coyoacán, 13 de julho de 1954) foi uma pintora mexicana.



Biografia

Frida Kahlo nasceu em 6 de julho de 1907 na casa de seus pais, conhecida como La Casa Azul (A Casa Azul), em Coyoacán, na época uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México e hoje um distrito.
Seu pai, Guillermo Kahlo (1871-1941), nasceu Carl Wilhelm Kahlo, em Pforzheim Alemanha, filho de Henriette Kaufmann e Jakob Heinrich Kahlo. A própria Frida afirmava que seu pai era de ascendência judaico-húngara,mas pesquisadores demonstraram que os pais dela não eram judeus, mas luteranos alemães. Guillermo Kahlo chegou ao México em 1891, aos 19 anos de idade, e logo mudou seu nome alemão, Wilhelm, para o equivalente em espanhol, "Guillermo".
A mãe de Frida, Matilde Gonzalez y Calderón, era uma católica devota de origem indígena e espanhola. Os pais de Frida se casaram logo após a morte da primeira esposa de Guillermo, durante o nascimento do seu segundo filho. Embora o casamento tenha sido muito infeliz, Guillermo e Matilde tiveram quatro filhas, sendo Frida a terceira. Ela tinha duas meio-irmãs mais velhas. Frida ressaltava que ela cresceu em um mundo cheio de mulheres. Durante a maior parte de sua vida, no entanto, Frida se manteve próxima do pai.
Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo da vida. A poliomielite deixou uma lesão no seu pé direito, pelo que ganhou o apelido de Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). Passou a usar calças, depois longas e exóticas saias, que se tornaram uma de suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem .
Em 1925, aos 18 anos, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Então sofreu um grave acidente. Um bonde, no qual viajava, chocou-se com um trem. O pára-choque de um dos veículos perfurou-lhe as costas, atravessou sua pélvis e saiu pela vagina, causando uma grave hemorragia. Frida ficou muitos meses entre a vida e a morte no hospital, teve que operar diversas partes e reconstruir por inteiro seu corpo, que estava todo perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes ortopédicos de diversos materiais, e ela chegou a pintar alguns deles (como o colete de gesso da tela intitulada A Coluna Partida'). Durante a sua longa convalescença, começou a pintar, usando a caixa de tintas de seu pai e um cavalete adaptado à cama.
Em 1928, entrou no Partido comunista mexicano e conheceu o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples, num estilo propositadamente reconhecido como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit, com Rivera. Entre 1937 e 1939, recebeu Leon Trotski em sua casa de Coyoacán.
Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreveu para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declarou mais tarde: Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o Auto-retrato em um vestido de veludo (1926), Retrato de Miguel N. Lira (1927), Retrato de Alicia Galant (1927) e Retrato de minha irmã Cristina (1928).


Vida pessoal

Casa-se aos 22 anos com Diego Rivera, em 1929, um casamento tumultuado, visto que ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo, que era bissexual, teve um caso com Leon Trotski depois de separar-se de Diego. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, mesmo eles sendo casados, mas não aceitava os casos da esposa com homens. Frida descobre que Rivera mantinha um relacionamento com sua irmã mais nova, Cristina, há muitos anos, o que revoltou Frida. Ela os flagra na cama e num ato de fúria corta todo o seu cabelo, que era bem grande, de frente ao espelho. Ela fez isso pois seu amor era tão grande por ele e tomou tanta raiva do marido que não conseguiu se vingar atacando ele e sim atacando a si mesma. Sua irmã teve 6 filhos com seu ex-marido e Frida nunca a perdoou. Após essa outra tragédia de sua vida, separa-se dele e vive novos amores com homens e mulheres, mas em 1940 une-se novamente a Diego, e o segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro, marcado por brigas violentas. Uma curiosidade é que ao voltar para o marido, ela construiu uma casa igual a dele do lado da que eles tinham vivido. Essa casa era ligada por uma ponte e eles viviam como marido e mulher mas sem morarem juntos de novo, e se encontravam ou na casa dela ou na dele nas madrugadas. Durante o casamento, embora tenha engravidado mais de uma vez, nunca teve filhos, pois o acidente que a perfurou toda, comprometeu seu útero e deixou graves sequelas, que a impossibilitaram de levar uma gestação até o final, tendo tido diversos abortos.
Tentou diversas vezes o suicídio com facas e martelos, devido sua vida extremamente infeliz, já que ela vinha sendo traída pelo marido e viviam brigando, mas não tinha coragem de se separar de vez dele, e também queria poder dar um filho a ele e nunca conseguiu. Mantinha seus casos por fora do casamento mas sentia falta era dele, e tinha que suportar outras mulheres armando confusão com ela por causa de Diego, que tinha muitas amantes.
Em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo, que havia contraído uma forte pneumonia, foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta que ela tenha morrido de overdose, devido ao grande número de remédios que tomava, que pode ter sido acidental ou não. A última anotação em seu diário, que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida", permite a hipótese de suicídio.
Pesquisadores com base na autópsia de Frida acreditam que ela pode ter sido envenenada por uma das amantes de seu marido, que tinham raiva dela por ela ser a esposa.
Diego Rivera descreveu em sua auto-biografia que o dia da morte de Frida foi o mais trágico de sua vida.

Casa Azul, o museu

 

  "A Casa Azul", residência de Frida e de seus familiares.

 Quatro anos após a sua morte, sua casa familiar conhecida como "Casa Azul" transforma-se no Museu Frida Kahlo. Frida Kahlo, reconhecida tanto por sua obra quanto por sua vida pessoal, ganha retrospectiva de suas obras, com objetos e documentos inéditos, além de fotografias, desenhos, vestidos e livros.

 (pt.wikipedia.org/wiki/Frida_Kahlo)

22ª Edição Arte de Portas Abertas /2012

 

Santa Teresa de Portas Abertas

Data: 06/Julho até 08/Julho de 2012
Organização: Chave Mestra – Associação Associação dos Artistas Visuais de Santa Teresa
Telefone: 2507-5302
Site: http://www.chavemestra.com.br
Endereço: Santa Teresa (nas ruas e ladeiras do bairro)
Local: Santa Teresa
Descrição:
O evento reúne mais de oitenta artistas que abrem seus ateliês para visitação, estimulando a apreciação das artes visuais e o convívio com os processos de trabalho e criação. O evento acontece nas ruas e ladeiras do tradicional bairro carioca, possibilitando maior interação com as belezas arquitetônicas e culturais de Santa Teresa.
Horário de funcionamento:  das 10 às 18 horas
FONTE: Rio Guia Oficial

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Homenagem aos 120 anos de  Copacabana 


"Copacabana num dia de sol(2011) "

Acrílico sobre tela, 60 x 60 x 2 cm




Obra da Artista Vera Marina

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Aniversariante do dia 4 de julho.
 
 
Gina Lollobrigida

Atriz italiana, Luigina Lollobrigida nasceu a 4 de julho de 1927. Como desejava ser cantora ou pintora, ingressou na Escola de Belas Artes de Roma onde estudou pintura e escultura. Contudo, sendo uma jovem extremamente bela, acabou por participar em vários concursos de beleza, tendo ganho alguns, o que atraiu os cineastas italianos. Assim, a sua entrada no mundo do cinema foi um pouco acidental, tendo aceitado um papel naquele que viria a ser o primeiro dos cerca de 70 filmes da sua carreira - Aquila Nera (1946) - porque necessitava de dinheiro para pagar as aulas de canto. As propostas não pararam e, em pouco tempo, Gina tornara-se uma das principais estrelas do cinema italiano, considerada por muitos a "mulher mais bela do mundo", de acordo com o título de um dos seus filmes, La Donna più bella del mondo (1955). Estreia-se em Hollywood pela mão do cineasta John Huston no filme Beat the Devil (O Tesouro de África, 1954), onde contracena com Humphrey Bogart. De regresso a Itália, em 1949 a atriz casa com um médico jugoslavo, Milko Scofic, com quem teve o seu único filho. O seu casamento iria durar 22 anos, até ao divórcio em 1971. Contracenou com atores tão famosos como Anthony Quinn, no filme Notre Dame de Paris (1956), Burt Lancaster e Tony Curtis, no filme Trapeze (Trapézio,1957), Steve McQueen e Frank Sinatra, no filme Never So Few (1959), Rock Hudson - entre outros filmes conta-se Come September (1964) que ganhou um Globo de Ouro para Melhor Filme -, Sean Connery, em Woman of Straw (1965), entre tantos outros. Nos anos 70, ainda muito bela, Gina apareceu em muito poucas películas, tendo optado por se dedicar à fotografia, carreira que levou muito a sério e para a qual demonstrou possuir grande talento. Imersa nessa e noutras paixões relacionadas com as artes plásticas, Gina acabou por voltar a aparecer no pequeno ecrã na série Falcon Crest (1984) e noutros filmes europeus produzidos para televisão. A sua última aparição cinematográfica foi em XXL (1997). Com uma carreira invejável, Gina Lollobrigida ganhou o estatuto de estrela, e será sempre um símbolo na História do cinema.
( www.infopedia.pt)
Série: Cenas inesquecíveis do cinema.

Perfume de Mulher 

Sinopse: Frank Slade (Al Pacino), um tenente-coronel cego, viaja para Nova York com Charlie Simms (Chris O’Donnell), um jovem acompanhante, com quem resolve ter um final de semana inesquecível antes de morrer. Porém, na viagem ele começa a se interessar pelos problemas do jovem, esquecendo um pouco sua amarga infelicidade.(1992)





Série Propagandas Antigas.

Cartaz antigo do refrigerante Coca-cola  .

(gruposerafim.com.br)

  L i t e r a t u r a

 

Governo lança na Flip programas para internacionalizar literatura brasileira(JB/4 de julho de 2012)

 A 1ª crônica no JORNAL DO BRASIL:  "Leilão do ar", em outubro de 1969



Leilão do ar
(Quinta-feira, 2 de outubro de 1969)
Carlos Drummond de Andrade
Nos últimos tempos, vem acontecendo leilões de navios e leilões de ilhas, não sei se de montanhas. O leiloeiro, diante de um público restrito, mas de alto poder econômico (não há por aí gente em condições de arrematar uma ilha ou um navio inteiro), faz se exatamente como se se tratasse de um aparelho de chá ou de um lote de miudezas. Só que é estranho ver uma ilha leiloada, com suas águas, plantas, bichos, minerais, caminhos, casas e outras benfeotirias.  Quem dá mais? Dou-lhe uma, dou-lhe duas... De repente, ao entardecer, a ilha aparece no salão escuro, cercada de dívida; emerge da papelada do espólio, ocupa a rua, caminhamos por ela através dos lances do leilão, de gritos martelados.
Com o navio sucede a mesma coisa. É um velho barco desmoralizado, mas como viajou! Se tardar um pouco o leilão, êle se reduzirá a sucata. Vai afundando... mas tudo que foi susto ou alegria de navegação vem a tona, e a sala se enche de gíria da marujada, cabeludas histórias de bordo, ventos, tempestades, tatuagens, o diabo sôlto no mar.Mesmo em ruínas, que nobre é o navio, inclusive os cargueiros!


Reprodução da primeira crônica de Drummond escrita para o JB
Reprodução da primeira crônica de Drummond escrita para o JB
Agora o leilão é outro: banal na aparência: pequenos objetos, bôlsa de viagem, cristais, saboneteiras, latas, xícaras, taças de sorvete, poltronas. Muitas poltronas. Muitas poltronas, em que os presentes podem sentar-se, testando-lhes a comodidade. No entanto, êste é também um leilão raro, o primeiro no gênero, de que tenho notícia no país: o de uma empresa de aviação. Na loja da Avenida Graça Aranha, expõem-se os tristes trastes da panair do Brasil. Coisas que escaparam de acidentes aéreos, para vir sofrer o desastre em terra, com o esfacelamento da companhia, que serviu a tanta gente por tantos anos.
Eu não ia arrematar nada, mas incorporei-me à multidão de licitantes. Pareceu-me ver um grande avião caído. Com os destroços varejados pelos curiosos. Uns calculavam com frieza o valor dos lotes. Outros olhavam, desinteressados. Algum raro pegava de uma peça. Apalpava-a, mirava-a longamente. Tôdas as poltronas estavam ocupadas. Pelo que dizia um cartaz, elas se adaptavam perfeitamente a um Volks, e serviam para compor um living: estão em moda as poltronas geminadas. Eram tôdas de avião, e só elas davam a ilusão de viagem. Mas a viagem era imóvel, paralítica. Não havia aeromoça para trazer o lanche e gratificar os passageiros com aquele sorriso circular que infunde coragem aos apavorados. Nenhum sinal de tripulação.  Não se apertavam cintos, ninguém sentia nada. As coisas amontoadas, etiquetadas, vencidas, falavam do ar, mas num pretérito mais-que-perfeito, e ninguém as ouvia. Objetos acostumados a voar estendiam-se pelo chão, dou-lhe uma; aguardavam um destino de hotel barato ou de casa pequena burguesa, dou-lhe duas. De tapêtes voadores, as poltronas passavam a uma domesticidade sedentária e pobre: dou-lhe três.
Assim acabava aquilo que foi uma grande empresa nacional, cujo nome sonoro retinia por tôda parte. Os aviões já tinham passado a outros donos; as instalações serviam a outros fins; chegara a vez das poltronas e dos açucareiros, das latas de comida, copos e cobertores, da bugiganga que antes, integrada na máquina voadora, participava de suas propriedades mágicas, pois o avião continua a ser mágico, à medida que a viagem aérea se torna cada vez mais rotineira. E ninguém ali sentia nada de especial diante do corpo derrotado na Panair, de seus intestinos à mostra. Quase todos teriam usado suas linhas, comido seus jantares,  lido seus jornais brasileiros em Paris, mas a hora era de liquidação, e não de saudades. E o leilão ficava mais lúgubre, quem dá mais? em meio à indiferença geral, que é marca registrada de leilões. Dou-lhe três.
Em dado momento, senti que uma das miniaturas de avião, que iam ser igualmente apregoadas, manifestava sinais de inquietação. Positivamente, queria evadir-se, fugindo à sorte comum. Num esforço de que não revelarei a fórmula, encolhi-me todo para caber dentro do aparelho e, em silêncio, como fazem os aviões decaídos de sua glória, êle rompeu as paredes do edifício, e alçou vôo sobre o Rio de Janeiro levando-me consigo para onde os aviões se tornam estrêlas inacabáveis, sem remorso dos homens.

 


A criatividade  é simplesmente magnífica!

Algumas releituras de Vicent van Gogh.








terça-feira, 3 de julho de 2012


Uma dica de teatro e poesia enviada por uma amiga querida,Marta Nunes.

  (clique em cima da imagem)

                                               Fernando Botero


Nas obras satíricas de Fernando Botero, políticos, militares e religiosos, músicos e a realeza, são retratados com figuras rotundas e sem movimento, assumindo a característica de vida humana estática. De natureza humorística à primeira vista, as pinturas de Botero são geralmente um comentário social com toques políticos.

Nascido em Medellin, Colômbia, Botero mudou-se para Bogotá em 1951 e realizou sua primeira mostra internacional no Leo Matiz Gal. Partindo para Madrid em 1952, estudou na Academia de San Fernando. De 1953 a 1955, aprendeu a técnica de afrescos e história da arte em Florença, que tem influenciado suas pinturas, desde então. De volta à Colômbia, expôs na Biblioteca Nacional, em Bogotá, e começou a lecionar na Escola de Belas Artes da Universidade Nacional; naquele mesmo ano, passou algum tempo no México, estudando os murais políticos de Rivera e Orozco, cuja influência é evidente em sua perspectiva política.
A visita de Botero aos Estados Unidos em fins da década de 1950 motivaria, dez anos mais tarde, sua volta à Nova  Iorque e o trabalho nesta cidade. Embora o expressionismo abstrato lhe interessasse, buscou inspiração no renascentismo Italiano. Durante este período, começou a experimentar a criação do volume em suas pinturas, expandindo as figuras e comprimindo o espaço em torno delas, uma qualidade que continua explorando ao pintar retratos de grupos imaginários ou paródias sobre o trabalho de mestres famosos.
Com um grande número de exposições na Europa e nas Américas do Norte e do Sul, Botero recebeu inúmeros prêmios, inclusive o Primeiro Intercol, no Museu de Arte Moderna de Bogotá, e figura no acervo dos principais museus em todo o mundo. Desde o início da década de 1970, Botero divide seu tempo entre Paris, Madrid e Medellin.
(www.sampa.art.br)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Art&design




                                                               (Mahshar.Design)

Criatividade é tudo!!!

Será que foi inspirada em Sharon Stone??
Propaganda da Hunday.
O Homem é despertado desde  pequenininho a consumir e esse"cara"é poderoso!Rsrsrs 




Quem ama cuida!!!


A Fish with a Smile (Um Peixe com um Sorriso), curta metragem de animação de Taiwan que ganhou um prêmio especial no festival de Berlim de 2006. Ecologicamente correto o filminho mostra a amizade de um homem e um peixe.

Trata-se de um convite à liberdade e a compaixão para com todos os seres !


Versão completa do curta!(10 min)




domingo, 1 de julho de 2012

"Arquitetura é música petrificada "
Johann Wolfgang von Goethe

1º  de Julho - Dia Mundial da Arquitetura